Uma homenagem póstuma a Aldair Fernandes Pinto, um Papai Noel voluntário

Mineiro de nascimento, Aldair Fernandes Pinto, o popular “Surdinho”, fez a festa da criançada pirajuense enquanto viveu. Quem foi criança nos anos 70 e 80 certamente se lembra dele, que foi um grande colaborador das festas escolares da época e, nos finais de ano, vestia-se de Papai Noel para se divertir com os pequenos.

“Seu Fernandes” era exportador de café e proprietário de uma cafeeira na Vila Tibiriçá e era de sua personalidade ser gentil e afetuoso com os pequenos: ele ajoelhava no chão e a gurizada fazia fila para cumprimenta-lo e receber um doce.

Esse Papai Noel voluntário não era conhecido somente na Estação, bairro da cafeeira – no centro, onde ele morava, os alunos do educandário – próximo de sua residência – também se aglomeravam para dar um abraço e ganhar uma guloseima ou presente das mãos de Seu Fernandes.

A generosidade era típica durante o ano todo, mas nos natais a festa era maior, com direito a viagem para São Manuel, de onde Aldair voltava com a camionete D40 repleta de comida, guloseimas e brinquedos para os meninos e meninas cujos dia-a-dias eram alegrados pela gentileza de um adulto tão legal com eles.

“Surdinho” faleceu sem nunca concorrer a nenhum cargo eletivo na política. Ou seja: sua generosidade nunca teve finalidades eleitoreiras.

Aldair e sua esposa Therezinha
Seu Fernandes, Therezinha e o filho Anderson

 

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